domingo, 17 de janeiro de 2010

Partindo da temática estudada: “As implicações éticas da clonagem” construa um pequeno artigo de opinião em defesa da sua tese.

Objectivo a concretizar/competência a desenvolver:

. Desenvolver a capacidade argumentativa;

. Problematizar as implicações éticas do desenvolvimento científico-tecnológico.

12 comentários:

  1. A clonagem é um tema que dá que falar e que levanta bastantes críticas. Sendo um tema muito falado, há muitas ideias positivas e negativas em relação ao mesmo.
    Existem inúmeras questões éticas e morais que giram em torno da clonagem, porém há uma que remete a um distante conflito: aquele que encara ciência e religião. Certamente os confrontos entre essas duas visões de mundo não são novos, mas encontram uma especificidade ao relacionar-se com formas de reprodução artificial e clonagem, todavia colocam em acção a possibilidade de dessacralização da vida pela ciência, em discórdia à sacralidade declarada pelas religiões.
    Reservadas as devidas diferenças entre três religiões, catolicismo, islamismo e o judaísmo. As críticas à clonagem encontram pontos comuns para estas vertentes, como o questionamento das relações de parentesco, que podem abalar o ideal de família, o questionamento da identidade do indivíduo clonado e a possibilidade de aperfeiçoamento genético a partir de um ideal eugênico. Entre as críticas comuns evidencia-se a pretensão do homem em comparar-se a Deus.
    Como diz o padre Luciano Monari:

    "A vida humana é um dom de Deus, só ele é senhor da vida, nesse sentido ela reveste-se de um carácter sagrado.”

    O mandamento bíblico “não matarás” é indicador desta sacralidade, abrange a vida desde a fecundação até a morte. Não é permitido portanto, destruir um embrião para obter células tronco, como tão pouco encurtar a vida de um ser humano para extrair órgãos para um transplante, a fim de salvar outra vida.
    Existem assim contradições fortes, como as de que a família tradicional não é o único modelo aceitável de relações familiares; que a identidade de uma pessoa não depende apenas do seu ADN; que o apelo à natureza è baseado numa definição imprecisa daquilo que a natureza é, e, também, que é errado fazer coisas anti-naturais.
    Já para não falar do grave perigo de eugenia, parece uma palavra estranha de facto, mas passo a explicar, eugenia é a selecção de indivíduos com genes mais favoráveis ao desenvolvimento da nossa raça. Assim sendo, as pessoas poderiam recorrer à clonagem para tentar ultrapassar a sua velhice, através da perpetuação do seu ADN; criar grupos de pessoas geneticamente iguais, para desempenharem uma determinada função, ou até, por exemplo, chegar ao ponto ridículo de clonar celebridades para que os filhos (clones) herdassem o talento deles. Desta forma o clone seria instrumentalizado, seria usado como um meio e não como um fim em si, o que instituiria um insulto à sua dignidade.
    Mostro deste modo que não concordo com a clonagem, apesar de até dizerem que permitiria aos casais inférteis ou homossexuais a possibilidade de obterem filhos geneticamente relacionados com pelo menos um dos progenitores, hoje em dia já é possível a inseminação artificial, logo,no meu ver, seria obviamente desnecessária a clonagem.
    Poderia sim concordar com a clonagem, se fosse possível a criação e desenvolvimento de órgãos fora do corpo humano, mas como tal ainda não é possível, até é desumano pensar em clonar alguém para depois tirar os órgãos, como se o ser humano se tratasse de um objecto que só serve para extrair peças.
    Concluindo, o ser humano nasceu e evoluiu naturalmente, sem que fossem precisos cientistas para o criar ou desenvolver, logo não é a clonagem que tem de criar vidas que “já existem” ou modificar o ADN de embriões, pois assim iria tornar rara a diversidade humana e deixaria de ser uma criatura natural para passar a ser uma criatura manipulada.

    Maria J. Martins
    Nº11

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  2. A CLONAGEM HUMANA



    A clonagem humana é a produção de humanos geneticamente iguais. Este processo tem como fundamento o uso de uma célula de ADN de certo indivíduo para criar outro indivíduo exactamente igual. Este processo poderá ser usado, principalmente, como fim terapêutico.

    Sendo assim, a clonagem tem vantagens ao nível da saúde. Por exemplo, evitar certas doenças genéticas como Síndrome de Down, evitar vários tipos de cancro (leucemia, entre outros) e retroceder o envelhecimento.

    Contudo, também tem desvantagens como a perda de individualidade e o desaparecimento de variabilidade genética.

    Esta produção biotécnica tem criado ao longo dos anos discussões polémicas e, a meu ver, duas opiniões contrárias, ambas contestáveis.

    Por um lado, a clonagem é algo que devia ser explorado ao máximo, aproveitando os recursos existentes, com o objectivo de aumentar a esperança média de vida através da clonagem de embriões e, consequentemente, a fabricação de órgãos e tecidos. Claro que, caso houvesse um desenvolvimento da clonagem, a população poderia evitar uma das doenças mais mortais no contexto mundial: o cancro. Posto isto, qual seria a escala de beneficência da clonagem? Todos teriam acesso à clonagem ou apenas os mais privilegiados?

    Porém, com a possível evolução da clonagem, até que ponto o Homem se contentaria apenas com o aumento da esperança média de vida? Esta questão leva-nos ao ponto de vista da clonagem que eu defendo.

    Sob o ponto de vista ético e moral, a clonagem não é aceitável. Ao criarmos embriões apenas para conseguirmos fabricar órgãos e tecidos, que já não possuímos saudáveis no nosso corpo, estamo-nos a esquecer de um Direito Humano básico, o Direito à Vida. Segundo o ciclo da vida, todos nascemos e morremos. Se a clonagem se desenvolver o suficiente e alcançar e ultrapassar o principal objectivo, o aumento da esperança média de vida, apenas nascemos porque, ao termos uma doença, vamos ao nosso clone pessoal extrair o “material” necessário para ficarmos saudáveis outra vez.

    Em suma, pesando todas as desvantagens e vantagens da clonagem, seria sensato que, caso se avançasse drasticamente com o processo em causa, ambos os extremos supramencionados deveriam ser tidos em conta para se conseguir um ponto médio, onde ninguém saísse prejudicado.










    Ana Margarida Leal

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  3. Clonagem humana
    A clonagem humana é um processo de obtenção de individuos, genéticamente idênticos ao progenitor , ou seja , é transmitido todo o código genético de um indivíduo para o outro.A técnica da clonagem é feita, através do núcleo de uma célula adulta , uma vez, que é nela onde se encontra o ADN , que vai , por consequência , definir todas as características do ser.Mas terá o homem o direito de criar com as suas próprias mãos seres humanos ?
    A tecnologia , pode assim ser considerada , o maior inimigo do ser humano , na medida em que sem nos "apercebermos" está a roubar todo o protagonismo do mesmo "descaradamente".Avanços tecnológicos ,deixaram homens outrora no desemprego e assim vai se alastrando.“(….) tenho que questionar a necessidade de tecnologia para produzir mais de nós. Fazer bebés é praticamente a única coisa para a qual a nossa espécie parece demonstrar um talento mais ou menos universal. Não precisamos de qualquer ajuda nisso.” Caitlín R. Kiernan .Corroborando a frase supramencionada devo afirmar que se não tivessemos o talento "de" ... não haveria dois sexos opostos com a capacidade e função para fazer bebés , mas sim , laboratórios , fábricas em nossas casas.
    A ciência é feita por seres humanos , e como os seres não são perfeitos , ela também não o é. A clonagem humana retrata falhas , como por exemplo : o envelhecimento precoce ;elevado número de ananómalias ;lesões hepáticas; tumores; baixa imunidade, será um ser humano capaz de viver com isso?O ser humano sempre foi e sempre será social , os clones poderão ser discriminados e ainda sofrer de problemas psicológicos desconhecidos, pela envolvência com a família e com a sociedade.
    Muitas pessoas garantem que a clonagem traria menos sofrimento a Humanidade , na medida em que casais inférteis poderiam ter filhos( com as características que quisessem) , ou seja nada humano , na medida em que se poderia renovar as células danificadas , na medida em que, se poderia abrir caminhos a novos tratamentos para doenças incuráveis , como por exemplo a doença de Parkinson , Alzheimer , diabetes e etc..Agora , pergunto-me , e respondo-me a mim mesmo , terá o homem o direito de matar vários humanos (até ao clone certo, e voltar a matá-lo) para salvar apenas um? Não.
    Resumindo ,“A clonagem humana é mais perigosa que as armas de destruição em massa.” Papa Bento XVI

    Bruno Barros Nº 5

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  4. Vítor Alves Nº17 12ºA

    Disciplina: Psicologia

    Artigo de opinião - As implicações éticas da clonagem

    Colecciono aprendizagens esforçadas das matérias desta disciplina, devido a esta ser complexa demais para a minha pessoa. Esforço de tal maneira descomunal que nas aulas chego a suar de todas as partes do meu cadáver humano (estou a pensar seriamente gastar um frasco de desodorizante por cada aula de psicologia).
    O esforço desta vez foi a clonagem, sobre o qual vou já de seguida dar a minha opinião das implicações éticas, expondo isso de forma clara e perceptível, sem maus cheiros pouco agradáveis.
    A clonagem na actualidade, que é vista como produção de indivíduos geneticamente iguais, tem implicações éticas, pois a meu ver, se podia levantar a questão se é correcto o uso (e morte) de embriões humanos em pesquisa. É correcto gerar e dar nascimento a um ser humano que, biologicamente, possui o mesmo genótipo de outro?
    Posso citar aqui três problemas que envolvem aspectos éticos: um em relação aos possíveis abusos da técnica, como o seu uso para fins discriminação eugênica; outro em relação á proibição legal que existe; e por fim o questionamento acerca das prioridades dos gastos com a pesquisa, isto é, qual a necessidade e a importância da clonagem comparada com outras necessidades? Se compararmos os custos das pesquisas em reprodução assistida e das técnicas mais avançadas, com que poderíamos gastar com os pobres, então, tais pesquisas e tecnologias parecer-nos-iam duvidosas.
    Penso que ainda não existe uma segurança bem estabelecida: há um risco enorme de se gerarem embriões mal-formados ou crianças com defeitos genéticos graves, o que nos leva a sustentar que ainda não há ainda justificação suficiente para a utilização da clonagem para fins reprodutivos. Por outro lado, apercebi-me que os riscos só serão diminuídos ou superados com a pesquisa que, além do mais, não visem apenas nem principalmente a reprodução assistida, mas a compreensão e cura de doenças graves como Alzheimer, Parkinson e Huntington. Eu diria que actualmente existem implicações contra e a favor da clonagem, ou seja, contra a clonagem pode-se alegar: a santidade da vida humana; o risco à diversidade genética humana; a exclusão da identidade genética única de cada indivíduo; entre outras que existem fora dos meus conhecimentos mentais. A favor da clonagem podemos dar inúmeros exemplos: o direito à autonomia reprodutiva; a liberdade de investigação; a possibilidade para homossexuais, lésbicas, estéreis, de terem filhos; e para mim o mais obtuso, a possibilidade de amenizar a perda de um filho pela geração de outro geneticamente idêntico. Com toda estas minhas opiniões de reflexão sobre as implicações éticas da clonagem digo de minha justiça inspiradora que sou puramente contra a clonagem, isto é, a clonagem foge à dignificante função de ser pai e mãe: em realidade não haveria pai assim. Para mim, bebés é coisa que tem de sair do calor da fêmea e do suor do macho. Era fácil chegar à conclusão que as pessoas iriam deixar de fazer amor naturalmente, e iriam em vez disso fazer bicha à porta das clínicas de clonagem. Quem não é contra tal aberração? Na actualidade elevamos à mais alta dignidade da vida humana dizendo que o ser humano, através da sua dimensão sexual, é gerador de vida humana enquanto colaborador de Deus criador. Ora, esse valor da relação homem-mulher desaparecia mediante a reprodução por clonagem.
    Concluindo, a meu ver, apenas usando animais como cobaia e em certos casos rigorosamente regulamentados, em função do melhoramento da vida humana, se poderia praticar a clonagem.

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  5. Não consegui colocar aqui o meu texto, dá erro. Envio para o mail da turma. Olá. Josué

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  6. COMENTÁRIO SOBRE A CLONAGEM
    O estudo da clonagem e os seus métodos estão cada vez mais presentes no meio social. Isto, por variadas razões, ou porque o casal não pode ter filhos, ou porque se quer tornar o Ser Humano mais perfeito, quer a nível do foro psicológico quer a nível de físico.
    Os tipos de clonagem existentes são:
    Clonagem reprodutiva, esta consiste na multiplicação dos seres através da transferência da transferência da informação genética para uma célula recipiente que se extraiu do núcleo.
    Clonagem terapêutica, idêntica a clonagem reprodutiva mas esta tem como finalidade de se tornar um novo ser.
    Clonagem embrionária, tem semelhanças a um processo semelhante ao da geração dos gémeos mono zigotos.
    Após ler vários documentos e de tomar conhecimento dos tipos de clonagem tomo a minha opinião, sendo esta a favor da clonagem terapêutica e opositora da clonagem reprodutiva. Isto porque a clonagem terapêutica não afecta de forma negativa o Ser Humano, não tão negativa como os outros tipos de clonagem. Antes pelo contrário esta ajuda pessoa com doenças como transplantes de órgãos. Assim cria-se um embrião do mesmo tipo do doente e pode se fazer o transplante.
    Enquanto a clonagem reprodutiva serve para fazer reproduções “em série”, ou seja para tornar um Ser Humano numa máquina perfeita em que a beleza e os defeitos passam a ser excluídos da sociedade.
    O processo da clonagem é muito complexo, apesar das melhorias que se tem vindo a fazer, ainda a muitos aperfeiçoamentos a fazer, porque ainda são inúmeros os perigos que se correm. Como por exemplo para fazer um clone sair com vida, morre um número de embriões elevados.
    A clonagem é um processo de reprodução assexuada, idêntica a dos peixes. Pois o membro do sexo feminino não tem o contacto físico com o membro do sexo masculino. O que não é malévolo de todo, mas também não é benéfico de todo. Ou seja, este processo é bom no caso de casais que não podem ter filhos, ou que perderam um filho e querem ocupar o lugar deste com outro filho com as mesmas características. Por outro lado é malévolo porque começa-se a esquecer o conceito de amor, e do que é uma família ao natural, concebido no calor Humano. Além do mais um embrião clonado, tem uma esperança de vida muito mais curta.
    Postada a minha opinião sobre este processo tão complexo, finalizo o meu comentário deixando uma pequena frase os reflectiva: “Deve pensar-se nos actos que se tomam, no que trata o assunto das mutações genéticas do ser humano. Pois pode se estar a criar o que se pode chamar de extinção do verdadeiro sentido da raça humana racional, natural. Tornando a sociedade numa industria seguindo o modelo taylorismo construção do Homem em massa sem vida própria. ”

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  7. Clonagem

    Ao construirmos uma critica á clonagem necessitamos de compreender este conceito, os seus tipos, os seus benefícios e riscos.
    A clonagem é, então, um processo assexuado de produção de clones ou copias geneticamente idênticas ao ser vivo que se pretende reproduzir, obtendo, a partir de uma célula única, numerosas células vivas idênticas.
    Todavia, não podemos generalizar o conceito de clonagem, quando ele próprio se especifica. Assim sendo, é de se salientar que a clonagem não é apenas um “capricho”, mas também uma necessidade em muitos casos.
    Especificando a clonagem, encontramos a Clonagem Reprodutiva (multiplicação de seres vivos), Clonagem Embrionária (multiplicação do embrião de um ser vivo para se produzirem gémeos, trigémeos, etc.) e Clonagem Terapêutica (produção de células-tronco embrionárias com as quais se constroem tecidos e órgãos para transplantes.
    Tal como em todos os processos existem factores benéficos e de risco. Os factores benéficos são, por exemplo, a reconciliação entre casais, a redução das hipóteses de aparecimento de certas doenças genéticas, a diminuição das vitimas de ataques cardíacos, a extinção de problemas de cirurgia plástica e estética, a possibilidade de tornar saudáveis muitos tetraplégicos e o rejuvenescimento do organismo.
    Os factores de risco são, então, um atentado á vida, os seres clonados não têm grande segurança de saúde nem grande esperança de vida, uniformização ou massificação das características e grandes problemas emocionais e psicológicos.
    Sendo assim, a minha opinião acerca deste processo é que apesar das contradições, penso que a clonagem é uma boa opção para a realização de sonhos dos casais e para a diminuição de certas doenças. Porém, os avanços da tecnologia e da medicina não permitem a concretização de um ser perfeito sem antes testarem cobaias que poderão trazer desilusões a quem os deseja.
    No meu caso, que desde sempre sonho em ter gémeos, não sei até que ponto não seria capaz de utilizar este método de reprodução para concretizar o meu sonho e sentir-me realizada perante a vida, visto que a minha probabilidade natural para que tal aconteça é praticamente, se não mesmo, nula.
    Tal como o meu caso existem muitos mais que, certamente, se sentirão abençoados com a clonagem.

    Rita E. Santo
    Nº 14

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  8. Clonagem Humana

    Desde que a clonagem surgiu, principalmente a humana, que é debatida na nossa sociedade.
    Tal como o aborto, a clonagem gera diferentes opiniões e muitos indivíduos dão a sua opinião, mais ou menos fundamentada, mas ainda não se chegou a nenhum consenso, para felicidade de uns e infelicidade de outros.
    No meu ponto de vista, a clonagem, desde que usada com moderação, só trará benefícios.
    Todavia, antes de construir qualquer opinião sobre a clonagem, é necessário saber o seu conceito, o que significa, como funciona e para que serve.
    A clonagem é um processo de reprodução assexuada, de produção de clones ou cópias geneticamente idênticas ao ser vivo que se pretende reproduzir.
    O processo concretiza-se através da transferência de uma célula somática, ou seja, de uma célula que é retirada do núcleo de um óvulo e, seguidamente, substituída por uma célula somática do ser vivo que se pretende duplicar.
    No entanto, este processo reconhece várias funções. A função reprodutiva, que visa a multiplicação dos seres vivos, nomeadamente para o combate à extinção de espécies; a função embrionária, que resulta no nascimento de gémeos, trigémeos ou em maior número ainda e, por fim, a função terapêutica, que não pretende a duplicação dos seres vivos por completo, mas apenas de células-tronco embrionárias que originam tecidos e órgãos para transplantes.
    Enquanto novidade científica, a clonagem, revolucionária e controversa, começou por ser ensaiada no reino vegetal, seguidamente de animais inferiores e, recentemente, pretende-se que seja aplicada nos mamíferos, mais precisamente nos seres humanos. É aí que nasce o problema.
    Os seres humanos, dotados de sentimentos e afectos, deparam-se com opiniões de cariz ético-legal que, longe da perspectiva científica, dificultam a introdução desde processo na nossa sociedade.
    Benefícios como a reconciliação de casais que sofrem de infertilidade, a redução das hipóteses de aparecimento de certas doenças genéticas (como a diabetes, a leucemia, cancro, entre outros), a diminuição das vítimas de ataques cardíacos (conseguindo substituir células danificadas por células saudáveis), a extinção de problemas de cirurgia plástica e estética (reconstruindo segmentos corporais danificados), a possibilidade de tornar saudável tetraplégicos e o rejuvenescimento do organismo (invertendo a curva que faz pender para a velhice) são possíveis com a clonagem.
    Porém, consciente de que existem riscos possíveis mas que, com o tempo, poderão ser alterados, contamos com a diminuição da esperança de vida dos seres clonados, a uniformização e massificação das características (uma vez que cada um pode escolher a fisionomia do seu clone), o que poderá levar a problemas emocionais e psicológicos nos clonados, entre outros.
    Para os que têm uma visão mais extremista sobre o assunto, a clonagem poderá ser mesmo um atentado à vida, o que me choca, uma vez que o objectivo da clonagem é precisamente o contrário.
    Na minha opinião, como referi anteriormente, a clonagem poderá ser benéfica desde que utilizada com moderação e em casos justificáveis, pois poder-se-á clonar sem massificar as características (deixando apenas a ordem natural das coisas funcionar). No que diz respeito à curta duração da vida dos clones, basta ter consciência de que isso é possível e, para os mais dedicados à vida dos seus filhos, no caso de não quererem perder cedo o seu descendente, podem sempre adoptar, pois alguém que não tem condições para conceber um filho, tem que estar disposto a correr riscos.

    Andreia Carrilho
    Nº4

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  9. Eu não tenho uma opinião muito composta sobre esta novidade científica revolucionária e muito contestada dos últimos tempos, pois penso que é necessário um longo caminho de ponderação sobre a mesma para chegarmos a uma conclusão equilibrada e sensata.
    Até à pouco tempo não sabia exactamente do que se tratava a clonagem humana, sabia o básico. Neste momento tenho ideias mais sólidas do que realmente é e de que forma se efectua.
    Mais precisamente clonar significa produzir uma cópia geneticamente idêntica de um indivíduo. Este processo tem sido alvo de inúmeras discussões, uma vez que temos vantagens e desvantagens.
    Como vantagens podemos contar com, uma melhor vida dos casais inférteis, uma vez que com este procedimento poderão ter filhos; a diminuição das hipóteses de aparecimento de algumas doenças genéticas como, diabetes, leucemias, tipos de cancro, entre outros; também a redução das vítimas de ataques cardíacos; a abolição de problemas de cirurgia plástica e estética com o facto de se restaurar e transplantar rins, fígado, e outros sem danos graves para a saúde; a possibilidade de tornar saudáveis muitos tetraplégicos; e até o rejuvenescimento do organismo.
    Assim como há coisas boas, também há coisas más, e deste modo também temos desvantagens como, os seres que são clonados não desfrutarem de uma boa saúde nem de uma longa esperança de vida; a uniformização ou massificação das características dos seres clonados; o facto de causar nas pessoas problemas emocionais e psicológicos; e por fim, poderá aparecer um mercado ilegal de doadores de células.
    A clonagem além de ser um processo natural de multiplicação de seres ou uma técnica artificialmente induzida, remete também para ramos diferentes como: a clonagem reprodutiva, que tem sido utilizada na multiplicação de animais, como a conhecida Dolly, em ratos, vacas, gatos, mais precisamente em mamíferos. A clonagem embronária é um processo que se assemelha ao da geração de gémeos monozigotos; trata-se de um meio de reprodução que permite multiplicar o embrião de um ser vivo em gémeos, trigémeos, quadrigémeos, etc. Finalmente, a clonagem terapêutica, que a meu ver se destaca mais, consiste na produção de células-tronco embrionárias com as quais se constroem tecidos e órgãos para transplantes, estas podem desenvolver um papel importante no tratamento de pessoas em casos de diabetes, deficiências sanguíneas e doenças neurológicas como o Parkinson, o Alzheimer e sindroma de Rett.
    Como já referi inúmeras vezes, eu não tenho uma opinião muito concreta sobre alguns temas, e este é um deles. Por um lado sim concordo com a clonagem como fins terapêuticos, uma vez que pode ajudar muita gente a viver. Por outro, não consigo aceitar que posso haver alguém igual a mim, e penso que isso se reflecte em qualquer pessoa. O facto deste processo ter várias tentativas falhadas e serem necessários também inúmeros embriões, leva-me a crer que o Mundo, por mais desenvolvido que esteja, não conseguirá nos próximos tempos arranjar uma solução para estas desvantagens.



    Joana Quental

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  10. Clonagem humana


    A clonagem humana é considerada “a produção de organismos geneticamente idênticos através da transferência nuclear de células corporais”. A clonagem humana tem o objectivo de criar clones para estes serem dadores de órgãos humanos e a sua investigação tem sido no sentido de obter células estaminais para curar certas doenças. No entanto, a clonagem humana tem diversos riscos, assim como benefícios.
    Por um lado, a clonagem pode ser utilizada para regredir ataques cardíacos doenças como a Leucemia, Alzheimer, cancro, reparar tecidos corporais danificados, dar a possibilidade aos casais inférteis de terem filhos, evitar o risco de anomalias nos fetos (como por exemplo o Síndrome de Down), transplantar órgãos como o fígado e os rins, entre outras.
    Por outro lado, a clonagem humana também tem os seus malefícios e riscos. São eles: a perda de variabilidade genética, o envelhecimento precoce, baixa imunidade, pouca fertilidade dos clones, problemas psicológicos, a utilização dos clones para outros fins.
    Para além destas desvantagens, também estão implícitas outras tais como a aceitação da clonagem pela população. Ainda há pessoas muito ligadas à religião que consideram a clonagem algo anormal e fora dos comandos de Deus. Consideram assim que os serem clonados nascem sem alma. Também, o facto de haver uma pessoa igual a nós assusta um pouco (excepto nos casos em que se tem um irmão gémeo). As pessoas têm tendência para pensar que esse clone é uma cópia sua, mas a verdade é que o clone tem o corpo igual, mas a personalidade pode ser diferente. Ainda assim, há quem não consiga aceitar muito bem este tema devido à sua educação, à cultura…
    Segundo a minha opinião, eu não ia conseguir ter um clone meu, mesmo que apenas servisse para a transfusão de órgãos e cura de doenças. Talvez só recorreria a ele como última alternativa. Caso a tecnologia evoluísse muito rapidamente nesse sentido e houvesse um tempo de adaptação à nova realidade, talvez eu me conseguisse habituar. Mesmo assim seria muito difícil. Muitas pessoas pensarão, decerto como eu. A clonagem não é nem nunca foi bem aceite pela sociedade. Pelo contrário. Penso que tem gerado alguma polémica. No entanto, a clonagem humana é muito complicada e nunca se conseguiu formar uma pessoa através da clonagem. Isso sucedeu-se apenas no reino animal com a ovelha Dolly. Todavia, embora a ovelha Dolly tenho sido o primeiro caso de sucesso, esta apresentou imensos problemas e acabou por perecer prematuramente (envelhecimento precoce ao qual os clones estão sujeitos).
    Para além destes factores, os clones podem constituir uma evolução na tecnologia, mas também podem constituir uma ameaça à humanidade, tendo em conta que a população mundial vai aumentar, a água e os alimentos vão escassear, conduzindo à morte de todos, à extinção da espécie humana.
    Porém, utilizar os clones (também considerados seres humanos) para transplante de órgãos vitais e para experiências, está a desvalorizá-los e a considerá-los um “objecto”, sem sentimentos. Se um clone é a cópia de uma pessoa, então também tem sentimentos e sofre como todos nós. Por isso, os clones, como seres humanos, iriam descobrir que existiam apenas para darem órgãos a outra pessoa e iam-se revoltar. Seria provável que ao fim de algum tempo os clones governassem o mundo.
    Deste modo, posso concluir que a clonagem não é bem vista pela sociedade em geral pelo seu carácter diferente e chocante. A clonagem ia mexer imenso com as nossas vidas e tanto podia pender para o lado positivo como para o lado negativo, visto que tem benefícios e riscos. Naturalmente que existem mais riscos que benefícios. E o facto de não ser ainda possível clonar um ser humano faz-me pensar que há uma possibilidade de um clone humano nunca vir a existir.



    Vanessa Águas
    Nº 16
    12ºA Psicologia

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  11. Clonagem humana
    Quero começar este texto referindo que acho a minha opinião valida e incontestável. Incontestável porque apesar de todas as vantagens possíveis de que a clonagem pode trazer é um acto de pura estupidez e completa ingenuidade. Digo isto pois, como irei á frente referir, é imoral e ate se poderia dizer que é um crime contra a humanidade.
    Muitos chamaram me de excessivo ou dramático mas, com todo o respeito, quem esta a favor de tal acção é tolo, patético até, porque acham que conseguem brincar a deus. A natureza humana é muito curiosa, procura desvendar todos os mistérios possíveis, e agora querem desvendar o mistério da criação. Podemos ficar admirados com os avanços científicos que as grandes mentes da nossa época fizeram, mas também temos de saber quando chega. Tem de haver limites para o que podemos ou não fazer, temos de ter a noção de quando estamos a ajudar e quando passamos o limite, quando é natural ou uma aberração perversa.
    Ponderando um pouco sobre o assunto é necessário fazer este juízo de valor: se os cientistas conseguirem clonar sem problemas um ser humano, sem disformidade nem anomalia, o que faz desse “clone” menos humano que nós? O que faz desse “ clone” um objecto para nós tirar mos vantagens? E mais importante ainda, se esses clones são iguais a nós quem somos nós?
    Certamente que visto por um prisma de: eu necessito de um fígado novo, portanto vou clonar alguém como eu para eu ter um fígado novo, e dessa forma eu sobrevivo. Pode parecer que o argumento é bom, clonar pode salvar vidas! mas vendo a realidade, se esse clone é criado, que obrigação tem esse ser de dar a sua vida para salvar outra. Quem decide qual vida vale mais? Não é possível um tribunal ou pessoa influente decidir tal coisa, é algo impensável, e se por ventura decidirem a favor de tal então são assassinos. E então se for possível só clonar o fígado, e não o corpo todo? Esse é um bom contra-argumento, mas temos de pensar: queremos realmente tornar nos máquinas que, se algo problema surgir, simplesmente vamos ao mecânico mudar as peças? Isso é uma questão que cada um tem que responder, mas eu pessoalmente acho que transformando nos em máquinas é algo contra a natureza, algo que não é natural, seria como transformarmos nos em mutantes.
    Acho que o ponto fulcral é que temos de saber o que é ser humano, o que um humano sente, as suas esperanças, os seus sonhos, a sua mentalidade e modo de ser, como reagia, como se relaciona com outros e com quem se ligava. Tudo isto está na base de ser um “ser humano”, de ser uma pessoa, uma identidade. Como é que clone seria? Quem era esse clone? Que tipo de pessoa era? No que poderia ele se tornar? Estas perguntas são perguntas que vai na mente de pais quando têm um filho, porque um filho é algo concebido do amor que ambos nutriam um pelo outro e por isso quem o melhor para o seu rebento. Será que só por ser um clone ele deveria ser negado tal direito? Um clone não é afinal um ser humano também?
    No fundo da questão temos que avaliar se trazer ao mundo uma aberração, que é um clone, é a coisa mais humana de se fazer. Se ao conseguir mos criar um clone queremos acatar com as responsabilidades de um ser “ recém-nascido”, porque se um dia se clonar efectivamente um ser humano, esse clone tem que ter os mesmos direitos, ajudas, privilégios e regalias, que qualquer ser humano tem. E se tal for o caso para que clonar?
    Se o motivo para a clonagem é para tirar algum proveito do clone para a ajuda privada, como já referi isso é imoral e desumano. Portanto não serve de nada criar esse clone. E por esse motivo é que eu estou contra a clonagem humana, se for feita será um genocídio justificado. Se um dia se clonar um ser humano a humanidade como a conhecemos perderá toda a sua estrutura, e apesar de toda a tecnologia avançada que detemos nada nos servirá pois comportaríamos como animais.

    Jason, o louco ajuizado, Leitão
    Nº 8 12ºA

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  12. Duplos ou únicos

    Antes de uma entrada em grande, deixo uma interrogação cismática “clonagem sim ou não?!”. O tema a clonagem esta vigente no nosso mundo desde já algum tempo, isto é, esta no nosso presente, no passado e futuro.
    A clonagem tem se revelado um tema bastante controverso. Na verdade, a clonagem é um processo de realizar uma cópia ou clones geneticamente idênticos aos seres vivos que se pretendem reproduzir. Este método científico artificial consiste na reprodução de células somáticas. Primeiro é retirada do núcleo a um óvulo, substituindo-o pelo núcleo de uma célula somática do ser vivo que se visa duplicar. Depois, as duas células fundem-se numa só, transformando-se no produto pretendido, este é introduzido no útero feminino e daí se desenvolverá, originando um novo ser.
    A primeira experiência com a clonagem de animais decorreu na Escócia, através do processo referido outrora, em 1997, com a célebre ovelha Dolly, a qual acabou por morrer anos depois, vítima de envelhecimento precoce.
    Este pequeno, grande, comentário não foi feito para explicar este processo mas sim para reflectirmos e apreendermos varias respostas, se aceitamos ou não este processo. A clonagem humana é negada por motivos éticos. Muitas pessoas questionam, outras reflectem, mas não apresentam respostas conclusivas. Eu não gostaria de andar a passear pelas ruas lindas de Lisboa e dar de caras com uma imagem minha, isto é um espelho, por outras palavras mais grossas a minha cara chapada. Como me iria sentir ver um Paulo geneticamente igual? Que diria? Muitas questões podem ser efectuadas por mim, na verdade eu não gostaria de “me” ver a mim sem ser no espelho, mas não digo que SIM ou NÃO a este processo. Como a prof. Sandra proferiu ninguém tem uma resposta objectiva. Este processo para mim devia ser utilizado a fins terapêuticos. E sei que nesta área tem revelado bastantes progressos, pois muito bem acho muito pertinente. Por exemplo, os animais que estão a entrar em vias de extinção seria uma óptima forma de exercerem este tipo de clonagem, ou para transplantes de órgãos. Mas para este tipo de exemplo (o de transplante de órgãos), acho muito mau pois se a pessoa que tem um determinado problema só precisar de um pulmão ou outro órgão depois somos “obrigados” a matar o ser humano (clone, apesar de tudo é um ser humano). Daí a minha conclusão ser a mesma do que a professora, fazendo uma contradição, sou a favor e contra este tipo de clonagem.
    Contudo, acabo este comentário com um ponto de interrogação (?), pois é como me sinto acerca deste tipo de situação.
    Paulo Lemos

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